Anecdotas e Apologos.
1. Maximas,
1. A gratidäo & a memoria do coragäo.
2. O habito das boas acgöes e dos affectos ternos 6 a origem
da felicidade mais pura e inexgotavel.
3. A actividade 6 a mäi da prosperidade.
O asseio preserva d’um grande numero de doengas.
E’ preciso coragem contra a adversidade.
O trabalho paga com usura todo o prazer que se Ihe sacnfica.
4. O que se näo consegue pela brandura, näo se consegue pela
violencia.
5. A colera e uma loucura momentanea: devemos dommä-la.
6. Emulagäo näo ö inveja.
A emulagäo pöde levar ä gloria; a inveja pöde arrastrar ä
deshonra,
7. A caridade näo consiste so em dar dinheiro.
Ha muitos infelizes e doentes que precisam mais de palavras
de conforto, que de esmolas: muitos opprimidos a quem a
protecgäo serve mais que o dinheiro.
Quem dä o ensino, da o castigo.
Aquelle que inventa uma mentira, näo calcula, alöm d outros
prejuizos, os trabalhos que isso lhe pöde dar, porque serä
necessario inventar outras mil, para sustentar a primeira. .
A ociosidade parece-se muito com a ferrugem. deteriora
muito mais que o trabalho.
A paciencia ö uma arvore cuja raiz 6 amarga, mas cujos
frutos säo doces.
12. Digam os ignorantes o que disserem, o saber tem sempre o
seu prtmio. Jose Quintino Travessos Lofies
(Leituras correntes e intuitivas).
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2. O Lobo, o Cabrito e a Couve.
Um barqeiro tinha para transportar, d’uma^ para outra margem
do rio, cada um por sua vez, um lobo, um cabrito e uma couve.
Se passasse primeiro o lobo, deixava o cabrito, que comia a
couve; se comegasse pela couve, ficava o lobo, que comia o cabrito;
se passasse o cabrito, que transportaria em seguida sem os mesmos
perigos?