Full text: XI. Jahrbuch der Export-Akademie des K. K. Österreichischen Handels-Museums (11)

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estä föra de toda a contestagäo, se näo revelassem essas pretensas 
falsificagöes para que as fiscalisagöes officiaes se pudessem habilitar a 
reprimil-as pelo castigo que a lei lhes faculta. 
A explicagäo näo tem pös nem cabega. Se em Portugal os 
sgenero fossem täo bons conto no estrangeiro, e se ao lado outros 
apparecessem fraudulentamente imitados, o que havia a fazer era 
reprimir as falsificagöes. Mas se näo ha falsificagöes — e 6 esse, conto 
provei, o nosso caso se o que ha säo productos mal mampulados, 
imperfeitos, e se e^se mal pesa fortemente sobre nös, por mais de um 
motivo pelo lado hygienico, e pelo lado economico por näo poderntos 
competir, no estrangeiro, com os productos do merc.ado internacional 
— entäo o caso e outro; o que estä naturalmente indicado 6 fazer 
por melhorar a technologia dos nossos productos, a bem da nossa 
saude e da nossa bolsa — duas coisas egualmente respeitaveis. E a 
lenda das falsificagöes ou acabaria entäo ou ficaria reduzida äs suas 
verdadeiras proporgöes. 
Cordoso Pereira 
medico analysla 
(Seculo, 29 de Janeiro 1908). 
18. Os grandes venenos. 
O habito de procurar em a natureza certos estimulantes, conto 
que buscando novos agentes que despertem no organismo. as ener- 
gias latentes que eile 6 capaz de transformar, 6 cousa muito antiga 
e considerada desde muito como um requinte de civilizagäo e muitas 
vezes uma consequencia desta. Para uns a delicia dos perfumes, para 
outros a necessidade imperiosa de tonicos, que activam o trabalho 
dos nervös e dos musculos, ainda para muitos o desejo näo menos 
tyrannico de acalmar a demasiada exaltagäo de algumas extremidades 
dolorosas, provem geralmente do costunte inveterado de por o organismo 
em contacto com aquellas substancias que, nura momento de prazer 
ou de tortura physica e moral, concedem uma sensagäo agradavel. 
ü uso de certas drogas como o alcool, o opio, a cocaina, con- 
stituindo envenenamentos chronicos, de effeitos jä conhecidos e de 
desastrosas consequencias individuaes e sociaes, tem esta proveniencia 
como uma contra parte da potencia civilizadora e liga-se em prin- 
cipio a descobertas scientificas de grande valor. Estä tambem^ neste 
caso o tabaco, cuja extrema propagagäo laz delle um habito universal, 
de resultados comparaveis aos dos outros grandes toxicos, no ponto 
de vista da saude e da conservagäo da especie. 
O conhecimento d’esta solanea preude-se necessariamente com a 
descoberta da America por Colombo em 1482. Ha quem affirme que 
este vira os indigenas fumar, com grande admiragäo sua e da sua 
geilte, isto <5, aspirar o fumo de um rolo de folhas secas aceso na 
extremidade. 'l’al seria a origem do primitivo charuto. O nomo de 
Tabaco viria da denominagäo que os indios davam ä planta »tabasco«,
	        
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