Full text: XI. Jahrbuch der Export-Akademie des K. K. Österreichischen Handels-Museums (11)

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Parece-nos que as attengöes devem dirigir-se de preferencia para 
a agricultura, sendo de primeira necessidade, haver uma linha de navegagäo 
regulär com a metropole. Ja em tempo existiu, acarreiradacompanhiaBritish 
India, subsidiada pelo governo, mas coisa notavel acabou exactamente, 
quando se fez o caminho de ferro. Em armos reguläres a importagäo 
de arroz, orga por 400 contos em media, chegando a 700 quando os 
annos säo de secca. Julgamos, pois, da mais absoluta necessidade, a 
construcgäo de uma rede bem estudada de canaes de irrigagäo, com 
o que se duplicaria a producgäo e evitaria a constante drenagem de 
oiro, para a India ingleza. 
Deveria tambem o governo auxiliar e facilitar a formagäo de 
companhias para o estabelecimento de fabricas de fiagäo de cairo e 
tecelagem, animando qualquer iniciativa que apparega. Demarcar, con- 
servar e reprovar as mattas, que täo abandonadas e roubadas teem sido. 
Mormugäo, parece-nos, visto näo termos navegagäo directa para 
o Oriente, que poderia ser, um como que entreposto commercial, onde 
fossem nacionalisar todas as mercadorias d’aquella procedencia, principal- 
mente, o chä, as porcellanas, e as sedas, livrando assim este importante 
commercio dos intermediarios inglezes e allemäes. 
Outra necessidade a attender e a desamortisagäo dos propriedades 
de mäo morta, (]ue na India säo importantissimas, fazendo-a com muito 
criterio e gradualmente, conjugando-a como establecimento do credito 
agricola. O regimen de arrendamento d’aquellas propriedades tal como 
estä em uso, 6 causa do empobrecimento do solo, por isso que os 
arrendatarios näo podendo prolongal-os por mais de tres annos, tirarn 
da terra o que ella pöde dar, näo a beneficiando de qualquer forma. 
Vejamos a administragäo rnilitar do Estado da India. Absorve 
410 contos ou sejam quasi 50% da sua receita. Näo concordo com 
ella e a julgo prejudicial näo sö para a colonia financeiramente, mas atö 
para a propria forga militar. Pois quer Nös que tanto elogiamos, o que 
no estrangeiro se faz, nös, que tanto imitamos o que outros organisam, 
tendo ali ao pö da porta uma nagäo, que täo sabiamente administra um 
enorme paiz, em tudö parecido com o pequeno retalho que nos pertence, 
näo encontraremos n’essa administragäo e na sua organisagäo em geral 
coisa alguma que nos sirva? E pois da mais absoluta necessidade 
transformar aquella organisagäo, alliviando o orgamento de täo pesada 
verba, remodelando e desenvolvendo a guarda fiscal, näo militar, embora 
disciplinada e a policia rural, täo proveitosa e ntil, aproveitando as 
aptidöes dos elementos indigenas, que as teem e muito apreciaveis como 
vi por todo o Industäo, em vez de trasportar para um clima deprimente, 
soldados europeos, que se anniquilam e desmoralisam na vida enervante 
e sedentaria dos quarteis! 
Guardadas as devidas proporgöes, sustentando nös uma forga 
militar de 3000 e tantos homens e 101 officiaes para uma populagäo 
de 586.000 habitantes, a Inglaterra teria de sustentar um exercito de 
000.000 homens, em vez de 200-000, entrando n’este numero a forga 
indigena em numero de 130.000 homens aproximadamente.
	        
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