Full text: XI. Jahrbuch der Export-Akademie des K. K. Österreichischen Handels-Museums (11)

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na terra um filho que lhe recite as oragöes ä hora da morte, por isso 
a esterilidade e humilhante. O nascimento de um filho varäo da logar 
a grandes festas. ü pae offerece ao seu Deus, cöco e assucar, esparge 
a casa com bosta de boi diluida ein agua para afugentar os maus 
espiritos. Todos os que habitam a casa esfregam a cal.eca com oleo 
de coco, lavam-se e purificam-se. Em algumas localidades faz-se ao 
sexto dia, a festa a deusa Satty, pondo-se ao pe da mäe uma porgäo 
de arroz, dez ou doze litros, rodeada de cöcos e uma candeia accesa. 
Dorante toda a noite tangem as gumatas e outros instrumentos, näo 
sendo permittido äs pessoas da casa dormirem. Na casa em que se 
fixer esta cerimonia todas as mäes que tiverem filhos, que ainda näo 
tenham attingido a epoca de dentigäo teem de sair com os filhos, com 
receio que o diabo Xatam näo se introdusa no corpo da creanga cuja 
bocca desprovida de den'tes näo pöde evitar-lhe a entrada. Ao decimo 
primeiro dia todas as pessoas se purificam com agua benta Panchä 
Gaviä, de Panchä cinco, e Gaviä vacca, quer dizer as cinco excregöes 
e secregöes da vacca, a saber: o leite, a manteiga, o soro, a bosta e 
a urina. Se acontece a mulher morrer antes do decimo dia, entäo 
fazem-se coisas extraordinarias. 
Quebram-lhe as articulagöes dos bragos e das pernas, cravam-lhe 
na cabega um prcgo e o corpo sae por um buraco que se abre na 
parede e que logo se fecha. Isto tudo se faz para que a morta näo 
possa voltar para traz e näo saiba entrar em casa. E uso entre os 
gentios a incineragäo, por isso näo ha mausoleos, limitando-se a plantar 
no logar da queima a arvore Tussoly, pela quäl tem grande veneragäo. 
Tambem e muito venerada a Veddo ou bicus Religiosa, porque os 
seus ramos esconderam o deus Chrisna, quando menino, aos olhos dos 
seus perseguidores. Os brahmanes, reconhecidos por este servigo, 
introduziram a pratica de dar algumas Voltas em roda da arvore, 
collocar-lhe flores ao pö do tronco e espargil-a com agua. 
Se se contam por centenas as cerimonias religiosas d’estes povos 
e por milhares que se podem contar os seus deoses ou objectos a 
que prestam veneragäo. Para o hin du, tudo o que existe no mundo 
material ou immaterial e uma manifestagäo da divinidade e tcm uma 
parte da emanagäo divina. Crelo betn que näo ha no mundo povo 
mais arreigado äs suas crengas. Em Benares, a Roma hindu, ha mais 
de 4000 templos e sanctuarios e o seu poder sagrado e täo grande, 
que a vista das flcchas dos seus templos purifica o maior peccador, 
mesmo que o seu peccado teil ha sido comer carne de vacca: A mais 
pequena descripgäo ou noticia que eu tentasse dar-vos sobre o pantheismö 
hindu, levar-me-ia muito longe e para näo vos fatigar direi. apenas 
duas palavras. A base do brahmanismo puro e o culto äs origens da 
vida, ao poder creador, äs forgas da natureza em todas as suas mani- 
festagöes. Pelo seculo Y, antes da nossa era, appareceu CakE Mouni 
pregando a sua admiravel doutrina, que tomou o nome de Budhismo, 
porque eile mesmo foi chamado Budha, que quer dizer sabio. Desta 
doutrina nasceu o Taisnismo e por toda a parte appareceram outras
	        
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